Cirurgias são intervenções médicas invasivas no corpo humano, nas quais o médico cirurgião remove ou repara algum tecido doente ou traumatizado.
As cirurgias podem ser divididas em portes de tamanho ou complexidade. Assim, temos cirurgias de pequeno, médio e grande portes.
As cirurgias de pequeno porte ou “pequenas cirurgias”, são aquelas em que o grau de traumatismo ocasionado pelo cirurgião é pequeno, ocasionando poucas alterações sistêmicas. Desta forma, a probabilidade de complicações graves é menor, e a recuperação tende a ser rápida. As pequenas cirurgias geralmente são rápidas e demandam de anestesias loco-regionais, como a anestesia local por infiltração no sitio cirúrgico ou bloqueios de nervos regionais. Também não requerem internação, sendo realizadas em regime de hospital-dia, onde o paciente fica algumas horas em observação, ou ambulatorial, onde o paciente vai embora imediatamente após o término da cirurgia.
A sedação não é obrigatória para as cirurgias de pequeno porte, ficando indicadas para as pessoas muito ansiosas, que apresentam fobia ou que não são capazes de colaborar com o cirurgião.
Temos inúmeros exemplos de cirurgias pequenas:
- Ressecção de lesões cutâneas
- Ressecção de tumores de pele
- Correção de pequenas cicatrizas
- Eletrocoagulação de verrugas
- Vasectomia
- Postectomia (cirurgia de fimose)
- Biópsia de lesões
- Exérese de lipoma
- Debridamento de feridas
- Cantoplastia (correção de unha encravada)
- Plástica do freio bálano-prepucial
- Correção de fenda do lóbulo da orelha
A estrutura física para realização das cirurgias ambulatoriais é simples, necessitando basicamente de uma maca, um foco cirúrgico, o instrumental e os insumos específicos de cada cirurgia.
Para realizar uma cirurgia ambulatorial é necessário passar em consulta com o médico especialista na doença que pretende tratar.
Este profissional irá planejar qual a melhor intervenção para resolver o problema, levando em consideração qual tipo de anestesia será empregado, qual a melhor incisão, quais instrumentos e fios serão necessários e quais os riscos do tratamento proposto.
O paciente ciente dos riscos, aceitando a realização da cirurgia proposta, assina um documento chamado “Consentimento Informado”. É uma constatação formal de que todos os detalhes foram explicados e, por final, o paciente consentiu que fosse realizada a cirurgia.